sábado, 17 de novembro de 2012
Sobre ‘nós’
Dificil de definir, de apreender, de escrever
Como organizar tanta informação?
Você deixou te olhar pelo buraco da fechadura
E deixou suas letras aqui pra mim
Me deixou com um monte de ‘ e se´s’
E aquela velha sensação de estar no tempo errado.....
E o estranho é que eu deixei em você a vista de todas as minhas imperfeições
Como se eu mostrasse minhas cicatrizes logo de cara
Chego a pensar que isso pode ser um efeito seu.
Mas é perigoso mergulhar no fundo de alguém e não desatar alguns nós
É perigoso mergulhar e deixar mais alguns nós
Você me deixou mais sozinha comigo mesma
E eu acho que talvez eu não deveria deixar você com esta lembrança
Pensando agora seria tudo diferente, mas como diria o bom Los Hermanos:
‘E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?’
E com eles concluo:
‘Ah, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu, quem será?’
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Entre dias rasos e profundos
ResponderExcluirJá faz dias que conto os segundos
Dias de prazos e correria
Mas nada é o mesmo depois deste dia
Dia tão despretensioso
Agora fico tão ansioso
Por uma letra ou caminho
Em conjunto me sinto sozinho
Sem saber o que pensar
Na falta do que falar
O dia inteiro a passar
Em minha outrora quietude
Quieto no calor da plenitude
Um sorriso tímido a me lembrar
Daquele dia onde ousei ousar
Sair de minhas amarras
Pra um segundo de paixão
E agora imerso nas garras
Pétalas soltas de confusão
Caindo num jardim de ousadia
Tudo por conta deste simples dia
Ai de mim, mero mortal
Temeroso pelo caminho correto
Cair pelo espinhaço fatal
Preferir o curioso pelo que é reto
Se queres saber do além da porta
Ver além de minha harmonia
Ler na fonte de minha rima torta
Basta lembrar então daquele dia
Aquele em meio a noite
A noite de rebeldia
Onde quis ver além
E ansiar, quem sabe também
Por outro deste simples dia...